Há uns tempos atrás apercebi-me que existem pessoas completamente viciadas em mudança.Mudar de casa, de cidade, de país, de amigos... Não parar. Compreendo perfeitamente e agora tenho plena consciência do quão viciante se pode tornar.
Construir, abandonar, construir, abandonar... Ao que eu diria crescer mas de alguma forma limitada e controlada por ti mesmo.
No entanto eu, eu dispenso.
Não gosto de abandonar, gosto de usufruir o que construí e o que fui conquistando. Gosto de me sentir em casa.
Este semana foi, mais uma vez, tempo de mudança. Mudei de casa, pela 4ª vez em 7 meses. Nesta ficarei o tempo que me apetecer e espero que seja até à hora de voltar.
Ontem despedi-me do apartamento anterior (Rosa Luxemburg escondeu-se por uns dias no sótão desse mesmo prédio) e fui ver o pôr do sol no telhado. Simplesmente lindo, mas de alguma forma triste por saber que não iria voltar.
Restam-me as memórias de um local a que nunca chamei lar.
Construir, abandonar, construir, abandonar... Ao que eu diria crescer mas de alguma forma limitada e controlada por ti mesmo.
No entanto eu, eu dispenso.
Não gosto de abandonar, gosto de usufruir o que construí e o que fui conquistando. Gosto de me sentir em casa.
Este semana foi, mais uma vez, tempo de mudança. Mudei de casa, pela 4ª vez em 7 meses. Nesta ficarei o tempo que me apetecer e espero que seja até à hora de voltar.
Ontem despedi-me do apartamento anterior (Rosa Luxemburg escondeu-se por uns dias no sótão desse mesmo prédio) e fui ver o pôr do sol no telhado. Simplesmente lindo, mas de alguma forma triste por saber que não iria voltar.
Restam-me as memórias de um local a que nunca chamei lar.
O portal eh eh eh
Um pequeno corredor do sótão
Vício que e vício não tem medo de alturas
E finalmente o Adeus
4 comentários:
"Restam-me as memórias de um local a que nunca chamei lar."
Belo, e já chamas lar a Berlim?
Chamar lar a Berlim? Não, ainda não. E apesar de me sentir bem aqui e de ser bem tratada, não sei se algum dia deixarei de pensar no Porto e sentir que Berlim é a minha casa.
Se calhar sinto-me bem cá porque tenho a certeza que um dia vou voltar para Portugal.
Sentimento registado.
Tento fazer o paralelo com as minhas vivências. Lar só tive dois: Marco e Porto, tudo o resto é (ou foi) uma sala de passagem. E sempre me obriguei a sentir-me bem, porque no fundo estas passagens são uma parte importante da vida (posso nunca voltar ao Porto).
O que é preciso é sorrir e continuar.
Beijos e abraços
Sentimentos registados!! :)
Belas fotos Olga
Bjos e abraços
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