Dobrar - Pôr dobrado. Fazer curvar, vergar ou torcer. Voltar. Passar além de. Passar por (para tomar outra direcção). Duplicar. Tornar mais forte, mais intenso, mais activo. Demover, modificar. Induzir. Fazer ceder, obrigar, coagir. Gorjear, cantar. Executar uma dobragem. Conseguir uma volta de avanço sobre alguém. Substituir um actor. Tocar (o sino) a finados. Duplicar-se;Ceder. Dar a volta. Multiplicar-se.

quinta-feira, 21 de abril de 2016

quinta-feira, 8 de maio de 2014

Das Wetter in Berlin...

8h45 - Ah, sol! E quentinho!!! Hum!!! Hoje vai ser um dia e pêras.
10h30 - Ups, está a chover.
12h -  Bolas, está frio e vento... Vá lá, não está a chover... Oh, afinal está... ah, já não está... Espera, vai começar agora... Não, foi só ameaça... Agora? Ainda não, mas com toda esta indecisão já tenho o cabelo todo molhado.
13h - Brrrr, deveria ter vestido mais roupa.
15h30 - Afinal não está assim tão mau, o sol voltou, isto merece um passeio no parque, mas vou levar casaco e cachecol não vá o Diabo tecê-las.
16h30 - Jesus, o Inverno voltou.
20h30 - Ok, desisto, estou a gelar, vou para casa.

sábado, 22 de fevereiro de 2014

Hoje a morte apaixonou-se!

Eh eh eh mais vale tarde que nunca.
E digamos que foi um belo dia para se apaixonar.
;)

quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

Só para chatear...

Depois do meu amigo vem as nossas brincadeiras... Nem é preciso sair de casa.
O meu primeiro anjo e boneco de neve do ano.
O anjo arrependi-me de o fazer no primeiro segundo em que me levantei (estava coberta de neve e a gelar).
Como não dá muito jeito fazer bolas de neve com luvas tive de as tirar para fazer "o acabado" (boneco de neve, para quem não percebeu). No final pensei que iria ter de amputar as mãos. Mas correu tudo bem, estou bem de saúde (dentro dos possíveis) e pronta para mais brincadeiras com a neve :).
E vocês, que têm feito?







sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

Oh boy, oh boy, oh boy!!!

Está a nevar! :D
Eu e o meu amiguinho aproveitamos para tirar algumas fotos eh eh eh.



quarta-feira, 23 de outubro de 2013

Sem nada para fazer...

Há uns dias atrás passei uma tarde em que não tinha nada para fazer...
Pus-me a seleccionar algumas fotos que fui tirando em Berlim e acabei por fazer isto. Nada de interessante, mas já que fiz, porque não partilhar?

terça-feira, 15 de outubro de 2013

As cores de Berlim!

Vista da cozinha do meu novo apartamento

sexta-feira, 4 de outubro de 2013

There's no place like home

Há uns tempos atrás apercebi-me que existem pessoas completamente viciadas em mudança.Mudar de casa, de cidade, de país, de amigos... Não parar. Compreendo perfeitamente e agora tenho plena consciência do quão viciante se pode tornar.
Construir, abandonar, construir, abandonar... Ao que eu diria crescer mas de alguma forma limitada e controlada por ti mesmo.
No entanto eu, eu dispenso.
Não gosto de abandonar, gosto de usufruir o que construí e o que fui conquistando. Gosto de me sentir em casa.
Este semana foi, mais uma vez, tempo de mudança. Mudei de casa, pela 4ª vez em 7 meses. Nesta ficarei o tempo que me apetecer e espero que seja até à hora de voltar.
Ontem despedi-me do apartamento anterior (Rosa Luxemburg escondeu-se por uns dias no sótão desse mesmo prédio) e fui ver o pôr do sol no telhado. Simplesmente lindo, mas de alguma forma triste por saber que não iria voltar.
Restam-me as memórias de um local a que nunca chamei lar.

O portal eh eh eh 

Um pequeno corredor do sótão 

Vício que e vício não tem medo de alturas 

E finalmente o Adeus


quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Histórias de cardeais e relógios

Hoje senti-me ignorante por nunca ter lido poemas de António Ramos Rosa. Vale sempre a pena...


Para um Amigo Tenho Sempre  

Para um amigo tenho sempre um relógio
esquecido em qualquer fundo de algibeira.
Mas esse relógio não marca o tempo inútil.
São restos de tabaco e de ternura rápida.
É um arco-íris de sombra, quente e trémulo.
É um copo de vinho com o meu sangue e o sol. 

 António Ramos Rosa


Tu Pensas que os Cardeais

Tu pensas
que os cardeais
não se masturbam,
que não vêem
as telenovelas,
que vêem, quando muito, os filmes de Bergman
e o Evangelho segundo São Mateus de Pasolini.
Não, eles nunca lêem os livros pornográficos
e nunca pensaram em ter amantes.
Eles não conhecem o turbilhão das visões
das figuras eróticas,
eles lêem os exercícios espirituais
de Santo Inácio
e têm o odor da santidade
e irão para o céu porque nunca pecaram,
nunca acariciaram um pénis,
nunca o desejaram túmido e ardente
na sua boca casta.

Ah os cardeais como são exemplares
mesmo quando os espelhos os perseguem
com os membros e órgãos de mulheres
na fulguração da nudez liquida e candente!

Todavia eu conheço a obstinada chama
do desejo,
a sua glauca ondulação,
os seus olhos deslumbrados pela oceânica
vertigem
de um corpo embriagado pela sua simetria
e pela volúvel coerência
dos seus astros dispersos.

Não, eu não creio na inocência imaculada
dos solenes cardeais.
Eu sei que a sua carne é a mesma argila
incandescente e turva
de que o meu corpo frágil é composto.
Eles conhecem o sofrimento de ser duplos,
o vazio do desejo,
a violência nua das imagens monstruosas,
a adolescência do fogo nos labirintos negros.

Mas eu sei que os cardeais não gritam,
nem levantam a voz,
nem atravessam a fronteira do pudor
e adormecem ao rumor das orações.
É esta imagem que eu quero conservar
na religiosa monotonia do meu sono.


António Ramos Rosa

segunda-feira, 23 de setembro de 2013

sentidos

A minha razão diz-me que ninguém pode ter certezas (o que sendo certo, é uma contradição!). E tem-me dito, ainda que sem certezas claro esta, que a felicidade é um lugar complicado, cheia de fugas, recalcamentos, medo do que os outros pensam, racionalismos financeiros...
Num ano em que provavelmente vou ficar de fora do ensino pela primeira vez, tenho-me sentido o homem mais feliz do mundo (em 90 minutos, de fim de semana em fim de semana). Sabem aquelas merdas, do fazer um filho, plantar uma arvore, escrever um livro? Pois bem, acrescentem-lhe fazer um relato...
(uma amostra: https://www.facebook.com/photo.php?v=469376879825975&set=vb.121618147980403&type=3&theater )

Caro Tiago, é cerrar os dentes e...perguntar ao coração! Ele dar-te-á respostas certas e o caminho a seguir...e depois usa a razão para que não fiques apeado no caminho e de bolsos vazios...  :)

Cara Olga, o outono tem muitas coisas, mesmo com muito frio..Tem AXN, hollywood, gelado frio com compota de tomate, tem pantufas e cafe quente, ...Tambem ha outono em Tenerife?

PS1- O que vou contar vale o que vale, ou seja, não vale muito.. mas uma vez perguntei a um colega la em aveiro...que sentido tem a vida pa? e ele demorou 10 segundos e disse..deixa-te disso, não é pelo sporting ter perdido mais uma vez que isto deixa de ser bonito. Concordei, claro.

PS2- Para a semana há autarquicas. Voces podem votar?

Bjinhos e abraços

terça-feira, 17 de setembro de 2013

May the force be with me...

Por aqui diz-se que o Verão já acabou e eu nem dei conta dele chegar.
Agora dizem-me que é Outono. Outono? Pffff... No passado Domingo, apesar da tarde fantástica a ver todo o tipo de espectáculos num dos famosos parques em Kreuzberg, não conseguia parar de pensar nas luvas que deixei em casa.
Visto-me como se fosse Dezembro e secretamente continuo à espera do Verão.

quinta-feira, 12 de setembro de 2013

Em jeito de resposta...

Olga,

Desde que li a tua mensagem, e já lá vai algum tempo, tenho querido responder-te: Sim, estás louca! Sempre foste louca, na verdade.

Nos últimos tempos também tenho pensado na minha vida, no meu percurso. Que farei eu com a minha vida? Qual é a finalidade de todo o percurso que percorri? E se não fosse os dois copos de Alandra que tomei, estaria a escrever estas linhas com o coração na mão.

É estranho, a minha razão diz-me que nada tem valor, ou se preferires, tudo tem o valor que lhe damos.
Caminho incluído. A minha razão diz-me que tudo aquilo que fizemos, tudo aquilo que fomos será apagado com o tempo... que importará experimentar, inovar, amar, rir, ..., se no fim nada existe? Mas o meu coração angustia-se com todos os momentos desperdiçados. (Será que ele pensa a este longo percurso na francofonia?)

A minha razão diz-me que não estou perdido, pois não há nenhum ponto de referência. Mas às vezes um vazio apodera-se do meu peito e me pede âncora. Será isso a vida? Um longo percurso para percebermos que não percebemos nada, nem mesmo a nós próprios; para percebermos que somos eus-paradoxos. Mesmo estas palavras têm sabor a falso...

Casal sentado num banco à borda do lago de Annecy
Annecy, Junho de 2013

A única coisa que te posso dar é um abraço apertado, quando nos virmos.

Contexto: O meu contrato acaba em Dezembro e tenho andado a escrever uma candidatura para uma bolsa. E pergunto a mim mesmo, quero mesmo continuar?

sexta-feira, 23 de agosto de 2013

E é isto que vale a pena, estas gargalhadas, estes pensamentos sem nexo que fazem todo o sentido.

Depois de muito divagar, após anos e anos, passos e passos dados sem pensar, eis que me decido e rabisco o caderno que até hoje me foi inútil mas prático.
Começaria por descrever o que me rodeia, mas isso foi construído por mim própria ao longa de toda a minha vida o que torna difícil e por vezes, muitas, incoerente e imprecisa. Uma descrição incoerente e imprecisa tem tanto de abstracto como maçudo, para os outros e para mim que chego a duvidar do caminho que percorri, das escolhas que tomei, das decisões que se apoderaram de mim e da pessoa que me tornei.
Serei o caminho que limpei ou moldei-me aos caminhos que me foram impostos?
Sou ou limito-me a imaginar os movimentos que fluem do meu corpo? Tanto quanto sei poderei estar fechada num quarto onde as paredes estão preenchidas de verde, árvores, sorrisos e cores, o tecto coberto de um azul perfeito iluminado por uma lâmpada a que apelidei de Sol. O chão, esse, é confortável como um colchão.
Estarei louca. Estou louca.
E daí talvez não. Apenas perdida, mas com vontade de apreciar o incerto.
A dúvida.
O prazer da dúvida.
Não tenho nenhum caminho a percorrer, estou perdida e tudo o que vejo é esta neblina que me impossibilita de imaginar o minuto seguinte. Mas é esta neblina, é esta incerteza que me está a fazer sentir viva. A dor...
Dor? O medo, sim, o medo do que vou encontrar no fundo desta colina verde.
Terá influência a forma como a vou descer? Deveria subir? A vontade é de ficar, nem subir, nem descer, mas dizem-me que não posso.
E mais uma vez... Dizem-me.
E elas teimam em caminhar. Para quê? Para onde, se o destino é o mesmo para todos?
Pois. O percurso é o que importa. Será assim tão importante saber para onde se vai? Ou simplesmente caminhar e deixarmo-nos surpreender com o final?
Estamos num beco sem saída e o final, se não tomarmos as decisões certas, pode não nos agradar. Mas se usufruirmos do percurso valerá a pena. Ou não?
As decisões certas...
Existem decisões erradas?
E se não tomássemos decisões?
Se quero descer, desço. Se quero subir, subo. Se quero ficar... fico?
Vou mas é pintar. Mas falta-me o chapéu.

sábado, 20 de julho de 2013

Memórias triestinas

Às vezes pergunto-me, porquê tudo isto? que sentido faz? qual o nosso papel na sociedade? teremos que ter um papel nela? poderemos ser felizes sem contribuir para a sociedade? o que é que é considerado contribuir?
Cena de Trieste
Horas e horas a compreender estruturas abstratas;
como representar operadores em diferentes espaços...
Não falo de nada em concreto, mas vejamos alguns exemplos:
a) Um investigador numa área teórica, que sabe que o seu conhecimento vai ser diluído na torrente. Será útil para a sociedade?
b) Alguém que o seu trabalho seja enganar as pessoas para que elas comprem um produto que não querem, vulgo publicidade, pode essa pessoa orgulhar-se de ter um lugar na sociedade produtiva?
c) Um agricultor de subsistência, que pouco ou nada dá (e pede) à sociedade, podemos descontá-lo da nossa sociedade?
d) Alguém a quem a sociedade recusa a contribuição, terá que se sentir inútil
Teremos então algum critério de produtividade? Tudo o que a sociedade pague para ser feito? Ou usaremos um critério mais social?

Ou será que a questão de utilidade para a sociedade não faz sentido nestes tempos modernos?

Perguntas motivadas por uma discussão com Pietro Giavedoni nas ruas de Trieste e do texto da menina Ôlga.

domingo, 14 de julho de 2013

Berlin, du bist so Wunderbar!

E enquanto Portugal inteiro "luta" pelos seus direitos, eu cá vou andando por esta cidade... alheia a muita coisa, consciente de outras tantas, mas, tenho de confessar, com um sorriso sempre presente.

segunda-feira, 1 de julho de 2013

Lausanne

Este fim de semana fui a Lausanne.
Pormenor de uma fonte em Lausanne
Cidade suiça populada por emigrantes portugueses.
Que tenho eu a dizer?
Prolétaires de tous les pays unissez-vous ! Pierre Payot
Nada, absolutamente nada.

domingo, 16 de junho de 2013

Greve

Amanhã há greve de professores, e a única coisa que eu tenho a dizer é: Força camaradas, até à vitória final.

Em vez de lutarmos por manter as 35 horas para os professores deveríamos estar a lutar para que todos trabalhem 30 horas por semana...

sábado, 6 de outubro de 2012

Vila nova, vida nova

Eis-me chegado a uma nova etapa da minha vida. Uma nova vida, uma nova cidade, uma nova casa, novos colegas, novas alegrias, novas angústias...
Período
Estas mudanças, deixam-me sempre nostálgico, angustiado. Penso no passado e numa cidade que eu nunca soube deixar para trás, o Porto. Será a isto que chamam saudades?
Período
Dói pensar que passei mais tempo distante do Porto do que lá. Mas o que dói mais, é de não tomar um café com a menina Olga. De não ir ao teatro com o João.
Período
Fotografia do jantar de alguém sem forno nem frigorífico.

quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Cansada, mas feliz!

As minhas férias têm sido fantásticas, à parte das saudades que vão apertando.
Tenho conhecido montes de pessoal, novas terras, novas músicas e tenho dançado até cair.
Não tenho parado e depois dá nisto; mas estou com a alma cheia.
E as vossas?

sábado, 14 de abril de 2012

Maiakovski

As palavras do poeta resumem o meu estado de alma:

Eu
à poesia
só permito uma forma:
concisão,
precisão das fórmulas
matemáticas.
Às parlengas poéticas estou acostumado,
eu ainda falo versos e não fatos.
Porém
se eu falo
"a"
este "a"
é uma trombeta-alarma para a Humanidade.
Se eu falo
"b"
é uma nova bomba na batalha do homem.

de "v international"